De nada vale minha
opinião para o mundo. E, ao invés de lutar para que ele me entenda, eu calo,
silencio. A minha palavra sempre foi a última a ser ouvida, obedecida,
compreendida. Quantas vezes eu não mendiguei a tua fala, um simples oi, ou até
mesmo um sorriso? Quantas vezes eu não tentei te ouvir, quando na verdade eu
precisava falar, desabafar, chorar? Por quantas vezes eu não desisti de algo por
você, por nós? Todavia, hoje, o meu silêncio é uma constante, neste mundo de
surdos. Quando as pessoas querem nos ouvir, eles escutam nossos gritos num
piscar de olhos, no sonho, no querer. Entretanto, quando sua voz não tem mais
tanta importância para o outro, de nada valerá seus brados, chamado, dependência,
sua tristeza. Na minha vida, aprendi que sou importante para alguém, até o
momento em que esse alguém quer que eu seja, independente do meu querer, do meu
lutar, do meu sofrer. Quanto mais tenho vontade de gritar, mais o aprendizado
de vida exige o meu silêncio, o meu calar. E, não mudarei minha forma de
expressão, tendo em vista que, minhas atitudes hoje, já são mudanças de
experiências anteriores, que por sinal, foram negativas. Do meu silêncio,
entendo eu. A oportunidade a você, já foi dada.
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