quarta-feira, 9 de maio de 2012

Minha opinião.


De nada vale minha opinião para o mundo. E, ao invés de lutar para que ele me entenda, eu calo, silencio. A minha palavra sempre foi a última a ser ouvida, obedecida, compreendida. Quantas vezes eu não mendiguei a tua fala, um simples oi, ou até mesmo um sorriso? Quantas vezes eu não tentei te ouvir, quando na verdade eu precisava falar, desabafar, chorar? Por quantas vezes eu não desisti de algo por você, por nós? Todavia, hoje, o meu silêncio é uma constante, neste mundo de surdos. Quando as pessoas querem nos ouvir, eles escutam nossos gritos num piscar de olhos, no sonho, no querer. Entretanto, quando sua voz não tem mais tanta importância para o outro, de nada valerá seus brados, chamado, dependência, sua tristeza. Na minha vida, aprendi que sou importante para alguém, até o momento em que esse alguém quer que eu seja, independente do meu querer, do meu lutar, do meu sofrer. Quanto mais tenho vontade de gritar, mais o aprendizado de vida exige o meu silêncio, o meu calar. E, não mudarei minha forma de expressão, tendo em vista que, minhas atitudes hoje, já são mudanças de experiências anteriores, que por sinal, foram negativas. Do meu silêncio, entendo eu. A oportunidade a você, já foi dada. 


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